19.9.25

Advinham-se mexidas no meio campo e defesa da equipa do RAFC.

Jornal Record

  Porto e Rio Ave, ao contrário do que alguns jornais indicam não devem mesmo jogar com o onze da semana passada, ou melhor, pelo menos as mexidas devem acontecer no meio campo de ambas. Se no Porto, muito se fala da saída de Mora, para a entrada quase certa de Gabri Veiga, no Rio Ave, a dupla "fracasso" Olinho-Liavas não se deve mesmo repetir. Coloca-se então a  questão, quem vai entrar e quem vai sair? Se é mais ou menos ponto assente que Liavas deve sair para entrar Aguilera, já a saída de Olinho não será tão evidente, pois parece ser um jogador fetich para Sotiris. Mas mesmo assim arrisco que Olinho deve sair para entrar Nikitscher. E na defesa, Ntoi deve ser substituído por Brabec. A equipa precisa de um "Patrão" na defesa, e contra o Porto a experiência de Brabec pode ser fundamental.

  Outra dúvida que tenho é no capitulo tático, vai alterar Sotiris o sistema tático adaptando-se ao 4x3x3 do Porto? ou em contraponto manterá o seu 3x4x3? Se alterar, terá que jogar com defesas e não laterais, e nesse caso as mudanças seriam ainda maiores, e nesse caso poderiam trazer á equipa ainda mais intranquilidade. Assim, e por esta razão não se prevê que Sotiris altere o seu sistema tático. 

Boa Sorte Rio Ave, será que é desta que vamos ganhar 3 pontos pela 1ª vez este ano?

Marinakis contrata em Itália diretor desportivo para o Rio Ave (fonte: Fabrizio Romano)


Quem é Matteo Tognozzi?

Três notas:

- já repararam que não há diretor desportivo ou diretor técnico? Mesmo Vítor Gomes é um ambíguo assessor técnico. A explicação é simples: Ignacio Beristain (o CEO) é conhecido por concentrar poderes na área do futebol, incluindo o scouting.

- que sentido faz mandar para Vila do Conde alguém que nada sabe do futebol português para tratar apenas do scouting?  Se não é para valorizar o jogador português, não faz sentido estar em Vila do Conde. A menos que Tognozzi seja o novo diretor desportivo (já há indicações nesse sentido em Itália) e essa função inclua o scounting. Nesse caso, como se relacionará institucionalmente com Beristain? 

- Esta contratação esvazia o papel de François? 

Das duas, uma: ou é má vontade ou não dá para perceber. 


 

A incógnita chamada Lobato




Na semana passada escrevia que a minha maior curiosidade para o encontro frente ao Moreirense passava por ver em ação Lobato, jovem extremo brasileiro recentemente contratado pelo Rio Ave. Estava convicto de que iria, pelo menos, somar alguns minutos. Contudo, tal não aconteceu.

O jogador foi oficializado há três semanas, mas continua sem merecer a confiança do treinador Sotiris, não tendo ainda sequer integrado uma ficha de jogo oficial. A única vez que envergou a camisola rioavista foi num amigável frente ao Chaves, onde entrou no decorrer da partida.

Confesso ter dificuldade em perceber esta ausência. Lobato chega com ritmo competitivo, uma vez que em maio e junho alinhou em dez jogos pelo Botafogo, todos como titular. Ou seja, não estamos perante um jogador sem minutos ou em recuperação. Ainda mais curioso se torna quando constatamos que outros reforços, como Nikitscher ou Omar Richards — ambos com histórico de utilização mais reduzida nos últimos meses — já foram convocados para o duelo com o Moreirense, com o húngaro até a merecer a confiança de Sotiris em campo.

Sem notícias oficiais de qualquer lesão, resta concluir que se trata de uma decisão técnica. O treinador entende, para já, que Lobato não é ainda uma mais-valia para a equipa.


No entanto, olhando ao calendário exigente que se aproxima e à necessidade de alternativas que possam dar descanso ou substituir André Luiz e Spikic com características semelhantes, parece inevitável que a estreia de Lobato esteja para breve. Arrisco dizer: nos próximos dois jogos, será muito provável ver o jovem brasileiro finalmente entre os convocados.

18.9.25

Alteração do Arouca - FC Porto leva a antecipação do Rio Ave - Famalicão; SAD protesta

Ficámos a saber que a Rio Ave Futebol Clube – Futebol, SAD foi confrontada com uma alteração unilateral da calendarização do jogo Famalicão vs Rio Ave FC, da 7ª jornada da Liga Portugal Betclic, originalmente marcado para dia 29 de setembro e agora antecipado para 28, domingo.

"A Rio Ave FC SAD, desde logo, e diretamente ao Presidente da Liga Portugal, Reinaldo Teixeira, manifestou total e cabal desacordo para a alteração proposta. Uma nova alteração à calendarização previamente definida é manifestamente prejudicial ao nosso plano desportivo, porquanto estamos a dez dias da realização do jogo em causa e um microciclo já de si apertado é ainda mais agravado, pois realizamos agora três jogos em 9 dias, sendo dois deles fora de casa, consecutivos, com desigualdade de circunstâncias face ao nosso adversário. Por outro lado, entende a Rio Ave FC SAD que não nos encontramos perante nenhuma excepcionalidade, mas sim perante a incapacidade da Liga Portugal em, mediante os dados que são por todos conhecidos, há vários anos, relativamente a esta Feira e às consequências da mesma na marcação de jogos em Arouca, antecipar o problema e calendarizar as jornadas com o cuidado necessário e exigível." (comunicado

Comentário: lamentável, a atitude da Liga neste caso, mas relativamente ao jogo com o Benfica parece ter havido concordância do Rio Ave no adiamento. 


 

Um meio campo que não deve ser opção novamente




No futebol, todos temos opinião. É isso que faz dele uma paixão: debatemos, discordamos, mas também encontramos pontos em comum. E, no caso do Rio Ave, penso que há um consenso quase unânime entre os adeptos: o meio-campo apresentado frente ao Moreirense não pode, nem deve, repetir-se.

O onze inicial trouxe apenas dois médios: Liavas e Pohmann. O resultado foi evidente em campo — enormes dificuldades em controlar o jogo e claras lacunas no momento defensivo. A equipa ficou partida, sem equilíbrio, e o Moreirense aproveitou.



Sobre Liavas, os números falam por si. Já leva quatro jogos esta temporada, mas ainda não demonstrou argumentos para ser considerado uma primeira opção no meio-campo rioavista. Foi demasiado permissivo e não acrescentou a solidez que a posição exige.

A aposta em Pohmann também acabou por ser um erro. Recorde-se que, nos seus melhores tempos, jogava como extremo ou segundo avançado. Sotiris decidiu reinventá-lo como médio centro neste jogo, chegando mesmo a colocá-lo em funções de médio defensivo no momento defensivo da equipa. A experiência, no entanto, não resultou: ficou evidente a partir do momento em que o Moreirense assumiu o controlo do encontro.

Por isso, quero acreditar que este meio-campo será apenas um episódio isolado da temporada. Até porque Tamás Nikitscher já deu sinais de que está pronto para agarrar o lugar. Entrou nos minutos finais frente ao Moreirense, mas tudo indica que poderá assumir-se como o verdadeiro médio defensivo que a equipa tanto precisa.

O futuro dirá, mas uma coisa é certa: o Rio Ave não pode voltar a repetir um meio-campo tão desequilibrado.

17.9.25

Identidade: Até na formação se esquece o verde e branco?


Este fim de semana regressei à Academia do Rio Ave para assistir a alguns jogos da nossa formação. Vi os sub-19, vi os sub-17 e, no meio do prazer de acompanhar o futuro do clube, houve algo que me deixou com uma sensação agridoce.

Não é a primeira vez que acontece, mas continua a causar-me estranheza — e confesso, alguma tristeza: demasiadas vezes, as nossas equipas jovens entram em campo vestidas de laranja. Mesmo quando o adversário não tem qualquer semelhança com as nossas cores principais, o equipamento alternativo acaba por ser a escolha. (Se a razão era a cor do calção, o Rio Ave poderia jogar com o calção verde como fez por exemplo o ano passado).





E aqui surge a pergunta inevitável: porquê?

A nossa identidade sempre foi verde e branca. É a camisola que nos une, que nos distingue, que carrega décadas de história. Ver os jovens do Rio Ave — aqueles que, mais do que ninguém, deviam crescer a sentir o peso e o orgulho das nossas cores — tantas vezes afastados do equipamento principal levanta uma questão que não pode ser ignorada.

Quero acreditar que não se trata de uma ordem vinda “de cima”. Quero acreditar que a explicação seja apenas logística. Mas fica sempre no ar a suspeita: será esta escolha uma forma de evitar semelhanças com o Panathinaikos, clube com o qual partilhamos as cores e que, por razões óbvias, não está no círculo de preferências de Marinakis?

Seja qual for a razão, a verdade é que se perde algo essencial. A camisola verde e branca não é apenas um pedaço de tecido: é um símbolo. É nela que está a memória do passado. Despir os nossos jovens dela, quando não há necessidade, é empobrecer a essência do clube.

Porque no fim, a pergunta mantém-se: será mesmo preciso abdicar da nossa identidade até nas camadas jovens?





16.9.25

Sub-23 derrotados pelo Académico: 3 derrotas em 4 jogos




O Rio Ave voltou a somar uma derrota na Liga Revelação, a terceira em quatro jornadas, e atravessa um arranque de campeonato bastante difícil. Frente ao Académico de Viseu, o Rio Ave perdeu por 1-3 e, na melhor das hipóteses, terminará esta jornada no penúltimo lugar da classificação.

O encontro ficou condicionado logo aos 11 minutos, quando o Rio Ave ficou reduzido a 10 jogadores. A equipa não conseguiu reagir da melhor forma e chegou ao intervalo já a perder por 0-2. Na segunda parte, o Académico ainda dilatou a vantagem para 0-3, antes de Ferati, jovem de apenas 16 anos, reduzir para 1-3 e fixar o resultado final.

Este início de época difícil segue a tendência das últimas temporadas, em que os sub-23 têm sentido dificuldades em afirmar-se na competição.

Na próxima jornada, a equipa terá uma deslocação até à Madeira, onde irá defrontar o Marítimo.

Sub-23 do Rio Ave recebem o Académico na 4.ª jornada da Liga Revelação





Depois de terem alcançado a primeira vitória da temporada na jornada passada frente ao Vizela (2-1), os sub-23 do Rio Ave voltam a entrar em campo esta tarde para defrontar o Académico de Viseu.

O jogo será novamente disputado em “casa emprestada” e está agendado para hoje às 15h, com transmissão em direto na aplicação do Canal 11.


15.9.25

Erro no cartão de sócio - o dever de corrigir

Na última edição do podcast Rioavíssimos tive oportunidade de alertar para um problema que a Direção já devia ter corrigido (e de que o Daniel já aqui falou em tempos): alguns (centenas? milhares?) cartões foram impressos sem os números no respetivo código de barras pelo que esses sócios não podem, por exemplo, comprar um bilhete online.




Não sei quantos sócios são afetados, mas sei que a Direção deveria ter corrigido o erro, que é da sua exclusiva responsabilidade.

Embora os Estatutos falem em renumeração de cinco em cinco anos, ela tem sido feita de 10 em 10 (2009, 2019), pelo que, se nada for feito antes, o erro só será corrigido em 2029. É assim tão difícil?

Rio Ave transfere jogador para a Grécia



Georgios Okkas foi emprestado pelo Rio Ave ao Panionios FC (2ª divisão grega).

Georgios Okkas foi dos primeiros reforços a chegar a Vila do Conde depois de Marinakis adquirir a SAD do Rio Ave.

O jovem extremo/defesa esquerdo chegou ao Rio Ave SAD vindo do Fulham e apenas sumou a temporada passada 2 jogos pelos sub-23 tendo sido emprestado ao Feirense onde não realizou qualquer jogo pela equipa de Santa Maria da Feira.



"Sortes iguais" para Sub-15 e Sub-17




As equipas de formação do Rio Ave viveram um fim de semana de resultados semelhantes, com os Sub-15 e Sub-17 a empatarem a zero nos respetivos encontros.

No escalão de Sub-15, o conjunto vilacondense continua à procura da primeira vitória da temporada. Em três jogos, soma dois empates e uma derrota, perfazendo apenas 2 pontos.

Já os Sub-17 apresentam um arranque mais positivo. Ao fim de quatro jornadas, os rioavistas já conquistaram 7 pontos, fruto de duas vitórias, um empate e apenas uma derrota, mantendo-se bem posicionados na tabela classificativa.

Situação semelhante Rio Ave SAD (futebol) e Rio Ave FC (Futsal)




O Rio Ave atravessa um momento "nebloso" e, ao mesmo tempo, desafiante. Tanto a equipa principal de futebol (Rio Ave SAD) como a equipa de futsal (Rio Ave FC) vivem um início de temporada menos positivo e olhando para os calendários imediatos, é inevitável perceber as semelhanças entre os dois percursos.

No futsal, a equipa arrancou com duas derrotas consecutivas e tem pela frente um ciclo duríssimo: Sporting, AD Fundão e Caxinas. Já no futebol, os números também não são animadores — apenas 3 pontos somados em 4 jornadas — e o calendário não dá tréguas: Porto, Benfica e Famalicão são os próximos adversários.

O paralelismo é evidente: tanto no futsal como no futebol, as próximas três jornadas apresentam dois jogos de grau máximo de dificuldade e apenas um em que, teoricamente, as probabilidades de somar pontos são mais equilibradas. Mas a história recente do desporto ensina-nos uma lição clara: nem sempre os pontos aparecem onde se espera.

É precisamente esse fator surpresa que pode fazer a diferença. Se o Rio Ave conseguir “roubar” pontos nos jogos mais improváveis, poderá aliviar a pressão que inevitavelmente surge quando os resultados não aparecem. Caso contrário, o risco é que, daqui a três jornadas, tanto o futsal como o futebol estejam numa posição classificativa desconfortável — não definitiva, mas suficiente para condicionar a confiança e aumentar o peso sobre os compromissos seguintes.

O desejo, claro, é que as duas equipas conquistem os 3 pontos em todos os encontros. Mas se não for possível, será fundamental evitar que o peso da tabela se transforme em pressão psicológica. 

14.9.25

Erros infantis, equipa sem intensidade. (Moreirense 3-1 RioAve)

  A derrota com o moreirense deixou um lastro de preocupações e erros. Dizer que assumimos a responsabilidade(Sotiris no final do jogo) não chega, e isto é uma critica clara ao trabalho do treinador.  A equipa ontem esteve mal defensivamente, e esteve mal taticamente. Existiram erros primários, que numa equipa profissional e no "nosso" campeonato são imperdoáveis, o desconhecimento de algumas características das equipas do nosso campeonato é gritante, e ontem perdemos porque não trabalhamos o adversário como "hoje" em dia todos os treinadores portugueses o  fazem, e justifico.

Vamos então aos erros:

1. Espaço entre linhas, com a entrada de Liavas no meio campo, havia a esperança de que a equipa fosse mais agressiva, puro engano, apesar de o jogador surgir como melhor em campo em alguns sites de estatísticas de jogo, a verdade é que entregar a bola de forma rápida e para o lado não faz dele o melhor jogador deste jogo, antes pelo contrário. Sem passes em profundidade, sem capacidade de jogar em posse, sem transporte de bola, e sem pressionar, Liavas passa a ser o pior em campo neste jogo. Um jogador naquela posição tem que recuperar mais, e dar outro tipo de jogo, essencialmente mais intensidade. Mostrou talvez que não estava preparado para ser titular. Na imagem pode constatar-se que no 1º golo no inicio da jogada a equipa estava bem posicionada, depois e após o  pontapé do guarda redes, no momento a seguir a equipa recua mas não em bloco e cria-se um espaço enorme entre as linhas(defesa – e meio). Ainda na jogada do 1º golo,  a seguir vejam como a defesa desce para um zona mais próxima da linha de grande área e os médios não acompanham nem pressionam o portador da bola, ficam estáticos, parece até que assistem de cadeirão ao jogo! 

Na 1ª imagem(imagens do lance do 1º golo) a organização defensiva com linhas bem próximas 
Na 2ª imagem na mesma jogada, a equipa recua a linha defensiva para junto da area, e o meio campo fica estático, permitindo que 3 jogadores do moreirense joguem livremente entre linhas sem qualquer pressão. 

2. Falta de pressão alta, na 2ª parte este meio campo nunca pressionou, temos quase sempre 4 jogadores no meio campo e 4 ou 5 na defesa, todos sempre “fora do” jogo e muito longe da bola. O portador da bola por parte do adversário joga de frente para o jogo, com os seus opositores a 8 metros da bola. Ora com jogadores como Alanzinho que ganham facilmente no 1 para 1,  ficar na cara do Guarda redes é "canja". A equipa não teve duelos, e por isso nunca os ganhou ou perdeu, simplesmente abdicou da pressão, deu iniciativa ao adversário na vontade de ter espaço para o contra-ataque, isto é futebol de equipa pequena. Isto também é o futebol de há 20 anos atrás! O futebol moderno exige um futebol de muitos mais duelos, de muita mais pressão, de mais iniciativa, e do dobro da intensidade.

3. O 2º Golo, como é possível, sabendo nós quem é Marcelo, como joga Marcelo nos cantos, que ninguém tenha trabalhado a equipa do Moreirense nas bolas paradas? Ver Spikic ou Athanasiou a olhar para a entrada de Marcelo na zona do 1º poste sem que estes sequer mexam os pés(que grande cadeirão eles arranjaram) é frustrante, perceber que existe bloqueio ao Derlay para que este não defendesse a entrada de Marcelo, só corrobora que do lado do Moreirense houve trabalho na bola parada e no posicionamento defensivo á zona da nossa equipa. Ao contrário, nós não trabalhamos a bola parada do adversário, pois todos nós sabemos que Marcelo faz sempre este movimento ao 1º poste. Grave ainda ele já fez este tipo de lance contra o Guimarães, curiosamente na jornada anterior. Ou seja, não há desculpas para tanto “cadeirão”. 

Nesta imagem que é do inicio do 3º golo, vejam como com um simples passe vertical, os médios do moreirense tiram 4 jogadores do meio campo do Rio Ave da jogada.

4. O 3º Golo, Nasce, pasme-se, de um lançamento de linha lateral para o circulo central, sim circulo central, o jogador do Moreirense recebe sem qualquer oposição, e depois, depois concedemos novamente as clareiras de espaços quando estávamos posicionados em 7(nossos)  para 4(deles), incrível não é?   Como é possível que 7 jogadores não parem o Kiko bondoso em slalom? Vejam  na imagem como os temos mais uma vez a “olhar” para o jogo…Enfim,  aqui até havia uma razão, estávamos num ciclo de mudança no jogo numa tentativa de fazer 2-1, mas a intensidade nunca esteve lá, principalmente na 2ª parte, e logicamente não seriam os que entraram que haveriam de fazer a diferença, pois o jogo estava perdido(3-0).Nota ainda para Miszta, pareceu-me que foi mal batido, tentou defender com as mãos indo ao chão, quando o lance pedia o encurtamento de espaço, e defesa com os pés. Foi portanto uma má decisão de Miszta, o 3-0 mata o jogo, o 2-0 podia manter-nos com a possibildade de um 2-1 e recuperação.

 Enfim foram erros a mais, que deram praticamente o jogo ao adversário, adversário que começa o jogo em 4-3-3, e no início da segunda parte com a entrada de Travassos muda para 3-4-3, encaixa no nosso sistema, e ganha o jogo superiorizando-se claramente. Sotiris, não reagiu a esta mudança, e assim levou um banho de tática, e os seus jogadores levaram um banho de bola! A culpa, não é só da equipa, a culpa é(foi) essencialmente do treinador. Estamos na 6ª jornada e fico preocupado,  continuamos a experimentar, há os reforços que não jogam, ou quando jogam, jogam muito pouco, e isso é treino.

 Termino dizendo que assim vai ser difícil, estou pessimista,  resta pensar que contra o Porto e contra o Benfica na próxima semana haja motivação extra e eventualmente estejamos melhor. Mas lembro que o nosso campeonato tem que ser feito essencialmente com pontos ganhos a equipas como o Moreirense, e não contra os grandes. 

Rio Ave bate-se com o Benfica mas sai derrotado da Luz



O Rio Ave FC deslocou-se este fim de semana ao Pavilhão Fidelidade para defrontar o Benfica, em mais uma jornada da Primeira Divisão de futsal, e acabou por sair derrotado diante das águias.

O encontro ganhou intensidade a partir da segunda parte, com o Benfica a inaugurar o marcador aos 29 minutos. A resposta do Rio Ave FC não se fez esperar: no minuto seguinte, o inevitável Ruben Gois voltou a mostrar o seu faro goleador e restabeleceu a igualdade.

Contudo, a festa durou pouco. Logo no minuto seguinte, o Benfica voltou à frente do marcador e ainda conseguiu ampliar a vantagem até ao apito final.

Na próxima jornada, o Rio Ave FC recebe em casa o Sporting, num desafio que se antevê igualmente exigente frente a outro dos candidatos ao título.

(derrota 3-1 em Moreira de Cónegos) Sotiris no final: honesto, mas...

 Sotiris disse aquilo que a generalidade dos Roavistas diria, sobre a segunda parte: "Sofremos um golo no primeiro minuto. Não há desculpa para isso. A exibição da equipa foi abaixo depois de sofrer esse golo. (...). Controlar as emoções é um teste para nós. Se tivéssemos chegado ao 3-2, o final do jogo poderia ser diferente, mas não tivemos o compromisso suficiente para nos mantermos focados para recuperar a desvantagem. Depois de sofrer o primeiro golo, quase não estivemos em campo. Temos de ser mais sólidos. Temos de nos 'olhar ao espelho' e assumir as responsabilidades por esta derrota, a começar por mim".

Subscrevo complemente o que diz o míster.  

E, sim, acho que ele é um dos responsáveis pelo que aconteceu em Moreira de Cónegos.

1) Apesar da primeira parte ter sido equilibrada, com boas oportunidades para ambos os lados, o treinador adversário mexeu ao intervalo (e é quem entra que marca...);

2) Ok, não seria de esperar que, depois de uma primeira parte positiva, Sotiris mexesse. Mas só quando está a perder 2-0 e se percebia que 'quase não estavámos em campo'? Muito tarde. 

3) Pior, tira Vroussai e Panzo para meter Tomé e Graça. Honestamente, seriam Tomé e Graça os homens que iriam salvar o dia?

4) Uma nota mais sobre as opções do treinador, que deixou de fora os últimos reforços (porquê?). Apenas dois homens para o meio campo não dão músculo e acabaram 'abafados' pelos três adversários que jogavam no mesmo espaço. Ainda por cima, um desses jogadores era Pohlmann, muito recuado, sem poder de choque; o outro, Liavas, não o vi em campo. Também aqui o treinador falhou. Aguilera fez falta.

(também poderia falar no onze, sem qualquer um dos 'novos' reforços - porquê? Uma coisa já percebi, Lobato não é opção nesta altura) 

Em resumo: há mérito do adversário, os nosso jogadores também não estiveram bem, mas o principal responsável é o treinador que, nomeadamente na segunda parte, falhou em toda a linha. 

Sotiris: "Temos de nos 'olhar ao espelho' e assumir as responsabilidades por esta derrota, a começar por mim". Assim sendo, míster, vamos lá acordar, reagir e fazer as coisas de outra forma.

(Sotiris voltou a ser contestado por uma parte dos adeptos que se deslocaram a Moreira de Cónego)

Record 19/9/25

13.9.25

Este “estilo bipolar” é difícil de entender: a derrota frente ao Moreirense

 


O que mais custa a compreender é como é que o mesmo onze consegue assumir praticamente duas identidades distintas. 

Na primeira parte vimos uma equipa que, sem ser excecional, jogou bem, criou várias oportunidades e até conseguiu impor algum domínio, mesmo permitindo também ocasiões ao adversário. Já na segunda parte, com os mesmos jogadores em campo, apareceu uma equipa completamente diferente. Este “estilo bipolar” é difícil de entender.

Acresce ainda que o jogo de hoje tinha uma importância especial, sobretudo tendo em conta a exigência do calendário nos próximos três encontros.



Sub-19 protagonizam reviravolta no marcador. Miguel Patrício continua a destacar-se




O Rio Ave recebeu este sábado o Vitória SC e conquistou uma vitória por 4-2.

A partida até começou da pior forma para o Rio Ave, que se viu-se a perder por 0-2 ainda na primeira parte. No entanto, a equipa conseguiu reduzir a desvantagem, chegando ao empate mesmo antes do intervalo. Já na segunda parte, o Rio Ave confirmou a reviravolta, construindo uma vitória justa e convincente.

Grande destaque para Miguel Patrício, autor de três dos quatro golos da equipa. Fui ver o jogo e temos um jogador super interessante. O jovem extremo esteve em grande plano, não apenas pela veia goleadora, mas também pela qualidade exibida ao longo de toda a partida. Mostrou técnica, excelente sentido posicional, um notável faro de golo, aliado a boa capacidade de remate, drible eficaz e uma boa visão de jogo.

Com este 3 golos, chega ao 6 golos no campeonato em 6 jogos.




A minha maior curiosidade para o jogo frente ao Moreirense


Poderemos ver Lobato a jogar já este fim de semana frente ao Moreirense? Penso que sim.

O médio brasileiro foi apresentado no Rio Ave a 27 de agosto, mas não mereceu ainda a confiança do técnico Sotiris para integrar a ficha de jogo na receção ao Braga. No entanto, após esse encontro, o campeonato parou por duas semanas devido aos compromissos internacionais das seleções. Durante essa pausa, o Rio Ave realizou um jogo amigável frente ao Chaves e aí Lobato acabou por somar os seus primeiros minutos, entrando no decorrer da partida.

Esse facto abre agora espaço para acreditar que Lobato estará na ficha de jogo frente ao Moreirense e que poderá, inclusive, fazer a sua estreia oficial na Liga Portuguesa.

Confesso que existe bastante expectativa e curiosidade da minha parte em perceber o que o brasileiro pode acrescentar à equipa. 


12.9.25

Mário de Almeida fala aos RioAvistas no RioAvePod

Conversa com a figura central da história do nosso clube, Eng. Mário de Almeida, aqui, e a não perder.

  1. Mário de Almeida revela o porquê do desentendimento com AS Campos. 
  2. Jorge Mendes fez parte do projeto da nova SAD conjuntamente com Dr Carlos Costa, Dr. Duarte Leite Sá, e Eng. Mário de Almeida. A reunião com Jorge Mendes correu bem, sem se chegar a acordo.
 Começo por dizer que  gostei muito de ver o Eng. Mário de Almeida em boa forma no alto dos seus 82 anos. Trazer memórias vivas do nosso Rio Ave, e de um Rio Ave que muitos não viram ou não se lembram, é importantíssimo num tempo de tanta mudança (FC-SDUQ -SAD). O futuro do nosso clube tem que ter memória e obter um legado de informação desta forma simples (podcast) da memória do nosso maior adepto é importante para todos nós que gostamos do clube.

  1.  Em 2017 somando vários fatores(jogadores, televisão, lucro época anterior) nós tínhamos mais de 20 milhões de euros em caixa.
  2.  Chateou-se com AS Campos por coisas do futebol e porque percebeu que o que pretendia não garantia o futuro do clube conforme se veio a provar 4 anos depois, 20 milhões de lucro transformaram-se em 20 milhões de prejuízo.
  3.  Uma das exigências de Mário Almeida e do grupo era a de que  essa nova SAD tivesse uma liderança por parte  do investidor  de Jorge Mendes com poderes bastante mais reduzidos. Era então exigido um Rio Ave com 33% da SAD no mínimo para poder ter poder vinculativo e uma série de compromissos desde  melhoramentos obrigatórios das infraestruturas e pagamentos anuais ao clube. Ou seja, e  em suma, estes foram os motivos do desentendimento entre  presidente do clube e presidente da assembleia Geral de então.
 A minha opinião:
- Depreende-se que como o grupo não chegou a acordo com Jorge Mendes para um acordo final, Jorge Mendes afasta-se  também do clube e esse afastamento da Gestifute leva à falência do tal poder económico que existia em 2017. Estávamos no principio do (1º) fim de J. Mendes no Rio Ave. Sei hoje, de outras fontes, que AS Campos tinha outras parcerias na calha (outros empresários),  e apostou nelas para defender o futuro do Rio Ave, coisa que o Eng. Mário Almeida rejeitou e daí o seu afastamento. 
- Olhar para trás aos dias de hoje, percebe-se que as tais parcerias com outros empresários não correram bem, e o clube começou a definhar economicamente sem que AS Campos tivesse capacidade de inverter a situação, saindo em 2023, alegando motivos de doença e deixando o clube com uma divida astronómica do conhecimento de todos.  

Três 'casos' no plantel

Agora que terminaram as inscrições nos principais mercados internacionais (e mesmo na Liga 3), parece evidente que há três casos que não foram resolvidos: três jogadores que ou foram relegados para os sub23 (Hélder Sá e Rehmi) ou não contam na equipa principal (Okkas).

Nos dois primeiros casos, tratando-se de jogadores que vieram para a primeira equipa, e que na época passada já foram emprestados, parece estarmos perante um impasse: o Rio Ave pretenderia que eles saíssem mas não terá sido possível conciliar interesses. Ambos treinam com os sub23, mas nos três jogos disputados não foram sequer convocados. Ou seja, até janeiro, pelo menos, assim será.

Okkas é um caso diferente (e insólito), apenas porque o Rio Ave o incluiu na equipa que está no site, mas o jogador não está inscrito na Liga e não pode jogar na primeira liga (tal como, aliás, os dois casos anteriores). 


 

11.9.25

É com estes 29 que vamos

 Pelo menos até janeiro não são de esperar alterações.

(carregar na imagem para maior definição) 

Nota: as posições aqui definidas no centro da defesa, no meio campo e nos extremos são apenas descritivas e não indicadoras que determinado jogador atuará mais pelo meio ou por alguma das alas.

Três defesas direitos e três esquerdos e três pontas de lança parece muita gente. 

10.9.25

Comunicação do Rio Ave dá tiros nos pés: o clube que se defende mal e comunica pior



Nas últimas semanas, muito se tem escrito e debatido sobre a composição do plantel do Rio Ave. A percentagem reduzida de jogadores portugueses, somada ao aumento de atletas vindos da Grécia e de outros clubes do universo Marinakis, transformou o nosso clube num alvo fácil da crítica mediática. Jornais, páginas e adeptos rivais têm “caído” em cima do Rio Ave precisamente por este motivo.

Neste contexto, causa estranheza a forma como o próprio clube decidiu promover nas suas redes sociais a entrevista de Brabec ao Flashscore.

O central checo, recém-chegado ao Rio Ave, afirmou de forma clara e sem rodeios:
  • “O bom é que posso continuar a minha carreira grega porque há muitos jogadores gregos na equipa, incluindo o treinador”
  • “Escolhi o Rio Ave devido aos meus laços gregos”
  • “Sou fluente em grego (…) e agora só falo grego com gregos”

As declarações são genuínas do jogador e compreensíveis do seu ponto de vista individual. O problema não está em Brabec, mas sim na forma como o Rio Ave decidiu não só permitir, como até promover esta entrevista.

Num momento em que a crítica ao clube é precisamente o excesso de ligação à “colónia grega”, dar palco a uma narrativa que reforça esse rótulo parece, no mínimo, uma estratégia de comunicação mal pensada. Ao invés de procurar diluir essa perceção pública, o clube acaba por validá-la.

  1. Era necessário divulgar uma entrevista com este tipo de conteúdo, quando se sabe que a imagem do Rio Ave já está fragilizada nesse campo?
  2. Não teria sido mais prudente trabalhar a comunicação no sentido de equilibrar a narrativa, valorizando o projeto desportivo, os jogadores portugueses e a identidade rioavista?

Brabec pode estar feliz por “continuar a sua carreira grega em Portugal”. Já os adeptos do Rio Ave, legitimamente, esperam ver um clube que continue a ser português, vilacondense e com uma comunicação institucional à altura dos desafios que enfrenta.

Clayton eleito o melhor avançado da Liga Portugal no mês de Agosto

 


Clayton, foi distinguido como Avançado do Mês de agosto na Liga Portugal Betclic, depois de um arranque de temporada verdadeiramente positivo: em apenas três jogos, marcou cinco golos.

Na votação levada a cabo junto dos treinadores principais da competição, Clayton reuniu 46,03% das preferências, deixando para trás Schettine, do Moreirense (18,25%), e Pablo, do Gil Vicente (9,52%).


Plantel do Rio Ave vale menos 16% do que na época transata



A maioria dos adeptos que gosta de acompanhar o seu clube de forma mais detalhada acaba por recorrer a alguns sites de referência internacional. Um desses exemplos é o Transfermarkt, plataforma conhecida pela sua base de dados extensa, que inclui valores de mercado estimados para jogadores e equipas.

Numa das pesquisas que fiz recentemente, surgiu a curiosidade de comparar o valor do plantel do Rio Ave na época passada (2024/2025) com o valor atual (2025/2026).

Os números são claros:

  • Valor do plantel em 2024/2025: 49,68 milhões de euros

  • Valor do plantel em 2025/2026: 41,63 milhões de euros

Ou seja, face à época transata, o Rio Ave regista uma desvalorização de 16% no valor global do seu plantel.

Este tipo de variação pode ter múltiplas explicações — desde a saída de jogadores mais valiosos à menor valorização de alguns ativos do clube, ou simplesmente ao ajuste natural das cotações de mercado, que oscilam conforme o rendimento individual e coletivo.

Mais do que olhar para o número em si, importa perceber o que poderá significar este valor. Será apenas um reflexo circunstancial do mercado? Será uma menor aposta por parte dos investidores? Ou um sinal de que o clube fez uma aposta mais clara em jovens tendo em vista a sua valorização futura?

9.9.25

Sub-23 do Rio Ave conquistam primeira vitória da época frente ao Vizela




O Rio Ave somou esta tarde a sua primeira vitória na presente edição da Liga Revelação, ao bater o Vizela por 2-1.

O Rio Ave adiantou-se no marcador logo no início da segunda parte, com Baldé a marcar aos 46 minutos. Mais tarde, aos 80, o jovem Ferati, de apenas 16 anos, ampliou a vantagem para 2-0, assinando o seu primeiro golo nesta competição.

O Vizela ainda reduziu a desvantagem, através de uma grande penalidade convertida aos 85 minutos, mas já não conseguiu evitar a derrota.

De registar ainda que o Rio Ave desperdiçou uma oportunidade de se colocar em vantagem mais cedo, ao falhar uma grande penalidade aos 23 minutos.





Sub-23 do Rio Ave defrontam Vizela em busca dos primeiros pontos da temporada


Depois de praticamente duas semanas de paragem, a equipa de sub-23 do Rio Ave regressa hoje à competição para medir forças com o Vizela. O Rio Ave parte para este encontro ainda à procura dos primeiros pontos da temporada, depois de ter somado duas derrotas nas jornadas iniciais, frente a SC Braga e Famalicão.

O Vizela, atual penúltimo classificado da Liga Revelação, será o próximo adversário. A partida representa também uma nova oportunidade para José Pedro Pinto, treinador que chegou esta época ao clube, conquistar os seus primeiros pontos ao comando do Rio Ave.

Na temporada passada, os duelos entre as duas equipas tiveram os seguintes desfechos: uma vitória e um empate para o Rio Ave, frente a um Vizela que acabaria por terminar a primeira fase na liderança da classificação.

O encontro está marcado para as 16h (penso ser transmitido pelo canal 11)

8.9.25

"Sortes" diferentes nos minutos finais dos sub-19 e sub-17




Sub-17 somam primeiro ponto da época em Tondela

O Rio Ave deslocou-se este fim de semana a Tondela, onde conseguiu arrancar um empate a duas bolas frente à equipa da casa.
Rio Ave esteve a perder por 2-0 mas foram precisos apenas dois minutos para o Rio Ave anular a desvantagem (perto do fim). Enzo Semedo e Afonso Machado marcaram de seguida, garantindo assim o primeiro ponto da temporada-
Na próxima jornada, o Rio Ave regressa a Vila do Conde, onde recebe o Salgueiros.




Sub-19 caem nos descontos em Paços de Ferreira

Já a equipa de juniores, que vinha embalada pela vitória da semana passada frente ao Moreirense, não conseguiu dar continuidade ao bom momento.
Em Paços de Ferreira, os juniroes sofreram um golo já em tempo de compensação, aos 97 minutos, acabando derrotados por 1-0.
Na próxima ronda, o Rio Ave mede forças em casa com o Vitória SC.



Rio Ave regressa à Primeira Divisão de futsal com derrota frente ao Ferreira do Zêzere



O regresso do Rio Ave à Primeira Divisão de futsal, após seis temporadas de ausência, não começou da forma desejada. A nossa equipa perdeu por 2-6 diante do Ferreira do Zêzere.

A formação visitante entrou melhor na partida e o Rio Ave viu-se desde cedo em desvantagem (8min), sendo obrigado a correr atrás do resultado durante praticamente todo o encontro. 

Os golos do Rio Ave foram apontados por Ruben Gois, que bisou na partida — o primeiro aos 18 minutos e o segundo já na reta final, aos 38 minutos. Ainda assim, os tentos do pivot não foram suficientes para evitar a derrota.

Com este resultado, o Rio Ave inicia a sua caminhada no principal escalão sem pontos, num arranque de campeonato que se antevia difícil, tendo em conta que nas próximas jornadas a equipa terá pela frente os candidatos ao título, Benfica e Sporting.


(Dinis Ramos foi expulso no inicio da segunda parte)

Séniores Femininas do Rio Ave estreiam-se na Primeira Divisão já este Domingo




Chegou o momento: este domingo, a equipa sénior feminina do Rio Ave vai disputar, pela primeira vez na sua história, um jogo na Liga BPI – o principal escalão do futebol feminino em Portugal.

A estreia será frente ao Racing Power FC e marca o início de uma nova era para o Rio Ave, que vê assim concretizado um sonho - ter todas as suas equipas a jogar na primeira divisão nacional.

Para enfrentar os desafios da Primeira Divisão, o plantel sofreu uma autêntica revolução. Do grupo que conquistou a subida, apenas sete jogadoras permanecem, tendo chegado muitas caras novas, com especial destaque para cinco reforços vindas dos Estados Unidos.

No comando técnico continua João Marques, treinador que orientou a equipa na temporada. Agora, terá pela frente a missão de garantir o Rio Ave na elite do futebol feminino nacional.


7.9.25

O Rio Ave C (de Coimbra)

 Na Académica (terceira liga) jogam atualmente 4 futebolistas que fizeram a formação no Rio Ave:

- o guarda-redes Carlos Alves;

- o defesa direito Jorge Karseladze (emprestado)

- o esquerdino Tiago André;

- o avançado Nuno Barbosa

Muitos sucessos para a Académica, embora, até agora, as coisas não estejam a correr muito bem




6.9.25

Estatuto Editorial do Reis do Ave

 (aprovado a 4/9/25, em nome da transparência e do respeito pelos nossos leitores)

 

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4. Como qualquer Rioavista, queremos ganhar sempre por 5-0, mesmo que, no final, o 1-0 seja suficiente... O que sabemos é que um Clube não é apenas uma soma de resultados. Há questões financeiras, administrativas, burocráticas, de gestão, etc, que influenciam a parte desportiva. Daí o nosso interesse em tudo o que tenha a ver com o Clube;

5. Não metemos a cabeça na areia quando as coisas correm mal. O Rio Ave, como qualquer instituição, precisa mais de quem lhe aponte os erros do que de quem passe a vida a elogiar. Também sabemos e gostamos de elogiar; 

6. Para nós não há Rioavistas de primeira e de segunda;

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